terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Jovem Escritor

Jovem Escritor

Por milhões de vezes fora contada a história.

Era uma vez um garoto.

Ele era só um garoto.

O pirralho acordou em mais uma manhã de domingo.

Muito sangue seria derramado até ele notar.

Sua veias eram comprimidas enquanto se levantava de sua velha cama.

Olhava para a janela a espera de um milagre, enquanto contemplava os pássaros.

Essas pequenas criaturas olhavam para ele em igualdade, mas o desprezavam.

Nada fez o garoto.

O jovem se preparou para levantar.

Noventa mil estalos foram soados quando o fez.

Seus ossos eram frágeis como o vento.

Seus pensamentos eram pífios.

Seus sentimentos eram armas que feriam a si mesmo.

Sentimentos tão fortes que chegavam a mover montanhas.

Que moviam as engrenagens do mundo.

Mas que emitiam grande radioatividade.

Alongou-se como uma serpente e soltou-se como uma formiga.

Arregalou os olhos como uma coruja.

Trocou de roupas vagarosamente.

Escolhera com cuidado suas roupas.

Vestiu o jeans azul e uma camiseta que lhe dava aparência de um mauricinho nerd.

Seu cabelo loiro era um troço.

Foste para o banheiro e enxugou seu rosto com leveza.

Olhou-se no espelho e avistou sua alma.

Estava podre e toda corrompida.

Apenas não conseguia ver seu coração, que se mantinha intacto.

O jovem pensou sobre sua fatídica vida.

Uma vida cheia de mordomias possuía.

Mas que nenhum sentido lhe circundava.

Não valorizava os objetos, mas sim as pessoas.

A matéria é temporária, mas a memória se torna eterna.

Assim então, correu até sua bolsa em busca de seu caderno e uma caneta.

Agarrou-os como se sua vida dependesse deles, e dependia.

Abriu-o em busca de alguma página em branco para escrevê-lo.

Com a caneta vermelha fez seu símbolos no caderno.

Escrituras em uma língua muito usada, mas pouco valorizada.

Estripando em suas frases todas as intolerâncias do mundo.

Tendo a intolerância sobre a intolerância.

Abrindo sua memória e convertendo em histórias gerais.

Espremendo para o papel as grandes idéias.

E mutilando as belas superfícies das folhas de papel em branco e bege.

Lançando a tinta vermelha da caneta como arrancas sangue das veias de alguém.

E era apenas uma vez... Em que o garoto realmente notou que já era hora...

Hora de viver...

sábado, 3 de dezembro de 2011

Reta Final

Reta final. Minutos para o fim. Ultima oportunidade.
Penso em desistir, penso que vou cair.
Começo a corrida pelo princípio de rumo ao inferno.
Vozes me chamando para todos os locais, vindas de dentro de mim.
O suor começa a escoar por todos os orifícios.
Sinto o nervosismo se estabelecer cada vez mais dentro de minha alma.
Eu tropeço, eu caio, eu falho. Risco tudo por cima e tento novamente.
Caio de novo. Levanto. Repete-se.
Todos rindo de mim. Me encolho de vergonha.
Supero, começo a rir deles.
Me insultam. Passo por cima deles. Passo em volta deles.
Continuo, em rumo ao inferno, o deserto das emoções.
Reta final. Segundos para o fim.
Caio, penso em desistir, mas continuo andando de cabeça baixa.
Levanto a cabeça. Começo a correr.
A adrenalina espalha-se pelo corpo, pela mente.
Ferimentos se formam em minha pele.
As cicatrizes se abrem.
Começo a sangrar.
Me apaixono e caio de amor.
Parto meu coração aos poucos.
Perco as energias.
Enfraqueço, desmorono.
Questiono, mas não me respondem.
Começo a cicatrizar.
Reta final. Milésimos para o fim.
Penso em desistir, mas no final venço.
Olho para trás e vejo quem perdi.
Se eu pudesse, faria tudo totalmente diferente desde o princípio.
Reta final...
Só falta o suicídio...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Diga...

Pelo o que procuras, andarilho?
Informação? Idéias? Vidas?
Precisão?
Apenas terá indecisão.

Conte-me sua vida que lhes direi a minha.
Diga a minha morte que lhes direi a sua.
Seja parte de mim.
Seja parte do povo.
Seja o que realmente somos.
Grupo de humanos pensantes, críticos.
Agrupado de emoções, de informações.
Ideia de nações e de sensações.

Torna-te para ti o que tornarei para mim.
Faça de mim o que faço de você.
Pense, reclame, critique, incite, discute...
Pense, reclame, critique, incite...
Pense, reclame, critique...
Pense, reclame...
Pense...
...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Zombies Pensadores

"Muitas histórias eu escutei sobre eles. Pessoas sendo transformadas em comedores de cérebros e todos esses troços. Mas nunca se perguntaram como que realmente era ser um deles... Ser um “Morto-Vivo” enlouquecido tomado pelos instintos... Como seria?
Quando se acontece um ataque de Zombies e você se torna um deles ao invés de morrer deve ser algo estranho. Senti literalmente na pele como é ser um deles..."

Link para a história: http://neohistorys.forumeiro.net/t40-zombies-pensadores#107

Pois é, mais uma histórinha, mas desta vez sem compromisso nem nada com ela, só um passa-tempo!
Se você se interessou, leia, se não, não leia, mas não deixem de comentar...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bela Vida

Bela Vida









Os sinos tocaram. Todos perante o altar. O padre segurando o bebê. Uma criança que se integraria na sociedade.


Aprenderia, Cresceria, Amaria, Sofreria...


Tentaria fazer coisas para mudar o mundo, mas que de nada adiantariam...


Perceberia isso tardiamente ou talvez até bem cedo.


Teria uma família. Seria um pouco feliz. Teria uma vida ingrata.


Faria o bem para muitas pessoas, mas nem perceberia.


Chegaria a tal idade e morreria, seja de ataque cardíaco, outras doenças ou... Suicídio.


Alguns chorariam em seu tumulo. Um tumulo vazio, já que lhe restou foi cinzas que foram jogadas ao mar em honra... Mas que contribuíram em poluí-lo.


Os sinos tocaram. Todos perante o altar. E o padre pregando a falsa felicidade no mundo...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Juramento da Paciência e Tolerância

No dia mais claro, na noite mais escura
O bem e o mal, junto de seus sentimentos há de penar
Quando com minha tolerância se encontrar

Que minha paciência seja mais forte que sua coragem,
ira, medo, avareza e esperança juntas.
E que minha tolerância me faça aguentar tudo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Desilusões de Ilusões

Em frente ao espelho ele estava...

Via mais que seu reflexo.

Via sua própria alma.

Via as coisas de modo diferente.

Via tudo.

Em frente ao espelho ele estava.


Portal de lugares, do tempo e mais.

Portal da luz, da escuridão.


O reflexo de sua dor, seu prazer.

O reflexo de seu mundo.


Então, ele o tocou. Tocou a si mesmo pelo espelho. Percebeu que havia muito mais do que aquilo demonstrava, mais do que os olhos podem ver.

Arranhou o espelho com suas unhas. Sua mão foi sangrando e sua angustia aumentando.


Homem que buscava algo a mais do que sua vida estúpida. Algo dramático, extremo.


Ele quebrou o espelho...

Espelho que lhe mostrava a alma.

A alma corrompida. Cheia de desejos e idéias impuras.

O espelho mostrava mais, bem mais.

A mais nele do que os olhos podem ver.


Pelo espelho passava ganância.

Pelo espelho passava fé.

Pelo espelho passava deus.


A crença, os sentimentos, o poder... Tudo por ele.

O espelho era causa, era a solução, a reflexão do ser.

Era tudo e ao mesmo tempo era nada.


Talvez sua imagem seja simplesmente virtual, ou por trás de tudo, seja a real.

O espelho era a janela da alma, a porta do inferno, a escada para o céu.

Ele é decorativo, é uma arma, é um simples objeto.


Mas então foi quebrado.

Tudo o que já era ruim se tornou pior ainda.

As almas deixaram seus corpos, agora vazios.

A guerra tomou seus corações.


E o espelho...

Ele quebrou o espelho...


Os mundos se misturaram. O real e o virtual que era gerado de uma cópia do real.

Transformaram-se numa monstruosidade. A transparência e invisibilidade da alma se foram.

Tudo agora era visível. Os espelhos ficaram cinza, metálicos. Não havia mais reflexo no mundo.

Então tudo perdeu sua luz. Apenas escuridão.


Um vulcão entrou em erupção e o sol se apagou. O planeta esquentou por conta de seu núcleo alterado. Pedaços de Magma foram lançados aos céus do planeta inteiro e secaram. Por fim, o planeta estava com uma estrutura de magma como se fosse um casco.


O magma se aqueceu e luz transpareceu por todo o planeta. A vida nunca mais foi tão brilhante. Os olhos dos humanos e todas as criaturas vivas se adaptaram, e assim podiam-se ver todos os espectros da luz, das ondas...


Um único espelho sobrou, no final. Por ele poderia se vir com a simplicidade.

As almas retomaram aos corpos e mais fortes do que nunca.


Do mundo ao caos

Do caos ao mundo

Não mais duas coisas separadas

Mas sim uma única só


Uma verdade que segura tudo

Uma mentira que segura tudo


Nada é equilíbrio

Tudo é desestabilizado

Antes e depois


Pelo espelho ele via

Mas agora vê sem ele

Em frente ao espelho ele estava...



Continua essa desgraça aqui: http://neohistorys.forumeiro.net/t39-desilusoes-de-ilusoes

7 de Setembro

És tu, pátria amada

Tão idolatrada, salve, salve


De governo independente

Tão onipotente


Com diversidade populacional

Perante ao hino nacional


Tenho orgulho em ser brasileiro

E ao mesmo tempo, desespero


Nossas matas e florestas são um esplendor

Mas como impedir o desmatador?


Uma enorme diversidade de culturas

Mas tanto preconceito, tanto racismo


Futebol? Orgulho?

12 loucos correndo atrás de uma bola


Um país dentre tantos outros

Uma nação dentre tantas outras


Comemoramos o dia do nosso país

Mas não o do nosso planeta


Sinto orgulho em ser brasileiro

Assim como me orgulho em ser humano

Do mesmo modo em que me decepciono em ser ambos


Agora somo independentes

Somos prisioneiros não mais deles

Mas sim da liberdade





Só utilizarás tal texto se creditar esta poesia em meu nome, Raphael Horen.

domingo, 28 de agosto de 2011

Mais do que um espelho

Ele quebrou o espelho...

Espelho que lhe mostrava a alma.

A alma corrompida. Cheia de desejos e idéias impuras.

O espelho mostrava mais, bem mais.

A mais nele do que os olhos podem ver.

Pelo espelho passava ganância.

Pelo espelho passava fé.

Pelo espelho passava deus.

A crença, os sentimentos, o poder... Tudo por ele.

O espelho era causa, era a solução, a reflexão do ser.

Era tudo e ao mesmo tempo era nada.

Talvez sua imagem seja simplesmente virtual, ou por trás de tudo, seja a real.

O espelho era a janela da alma, a porta do inferno, a escada para o céu.

Ele é decorativo, é uma arma, é um simples objeto.

Mas então foi quebrado.

Tudo o que já era ruim se tornou pior ainda.

As almas deixaram seus corpos, agora vazios.

A guerra tomou seus corações.

E o espelho...

Ele quebrou o espelho...

sábado, 20 de agosto de 2011

Pergunta básica pessoal: "Quem é Deus?"

Ele não é alguém. Ele existe. Ele não existe.
Se ele existe, ele não se importa, ele cria, destrói; ele vaga ou é fixo. Ele é uma coisa, não um alguém.
Se não existe, o que se cria vem do nada. O nada é algo. Tudo é nada.
Não se tem como provar. Nossos fatos são mentiras e as mentiras são o que são.
Não sabemos e não conseguimos entender o certo.

terça-feira, 28 de junho de 2011

História Aleatória 1

Ele se senta, logo após ter chegado ao recinto. Uniforme escolar ele está usando, mas o recinto não chega nem a ser uma escola. Várias pessoas situam-se no mesmo local, esbarando umas nas outras.
Todos falando ao mesmo tempo, alguns discutindo agressivamente. Um verdadeiro caos se instalando.
Ele solta a mochila que a pouco se situava em suas costas. A mochila de mais de dez quilos cai no chão e arrasta toda a atenção das pessoas para ela num estrondo produzida pela mesma no encontro do piso. Todos começam a encarar o sujeito de uniforme escolar. Ele começa a se sentir ruim. Todos voltam a conversar, mas falando desta vez sobre ele.
Encaram-no novamente enquanto conversam sobre o ocorrido. Chamam nomes feios referindo-se a ele. Mas ele tenta manter a calma.
Começam então a agredi-lo verbalmente. Ele tenta manter a calma, mas a cada segundo, a cada milésimo, está mais próximo de uma explosão de emoções. Porém, ainda está exausto da caminhada que fizera para chegar ao local.

Ele fecha os olhos por um instante e logo abre eles. Então vê que na realidade não há ninguém além dele no estabelecimento. O estabelecimento é sua casa, seu lar. Porém, as vozes continuam em sua cabeça. Ele começa a se preocupar e enlouquecer.
Vai até a cozinha, pega uma faca de cozinha afiada no armário e ameaça a si mesmo se suicidar com tal instrumento. Ele tenta, mas desiste antes. Não por medo de que vá doer ou algo do tipo, mas por falta de coragem na escolha que fazes.
Tortura a si mesmo todos os dias se mantendo desconexo das outras pessoas, mas ao mesmo tempo isso lhe faz um bem, deixando-o preparado para cada problema com outras pessoas por saber lidar com as mesmas nas ocasiões já citadas.

Ele se senta na cadeira que se situa em seu quarto, na frente do computador. Entretanto, ao invés de ligar o computador como de costume para se distrair, prefere mantê-lo deligado e pensar um pouco nas coisas. Mas sobre o que pensas? Para que?
Mantem-se quieto e pensante pelo resto do dia, até chegares a noite para dormir. No dia seguinte faz a mesma coisa, e assim, sucessivamente por todo o ano, em todos os dias.

Sobre o que tanto pensas?
Você pode até tentar imaginar sobre o que é, mas com informações tão vagas, jamais saberia sobre o que realmente é!

...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Reflexão 1

Histórias tão incríveis, míticas... Escritas por todo o redor do mundo.
Adoráveis, respeitáveis... Mas apenas alguns autores conseguem mostrar para seus leitores o bastidão de conteúdo que os inspirou...
Só algumas histórias conseguem marcar nossas vidas para sempre, e digo isso: Não é aquela história fantástica, de sonhos e fantasias, de ação e aventura, de emoção e tristeza... Mas sim aquela história sem sentido que todos, inclusive você, odiaram, pois mostra tudo de mais podre que existe na vida.

O mundo não é um mar de rosas, um bastidão de alegria. O mundo é uma espécie de fruto que passou de seu tempo: Uma bela casca por fora, mas por dentro dá nojo só de sentir o cheiro.

Olhem com a alma, não com a droga dos olhos e sonhos felizes infantis!
Se ainda acham que este mundo não é repleto de sangue, já deve ser hora de começar a mudar...

Deve ser por isso que eu quis começar a escrever histórias... Pra mostrar que as histórias também tem seu lado estupido... E seu lado mítico...

...

domingo, 19 de junho de 2011

Conto - Temática Medieval

“O cavaleiro caminhava pela vila, procurando por algo. Armadura de algum metal desconhecido, mas resistente, ele usava. Uma única espada enferrujada estava sendo segurada em suas mãos. Sangue nela e em toda a sua armadura havia.
Com um pensamento na cabeça ele estava. Ele largou a espada enquanto deixava a vila. Simplesmente deixou-a cair no chão.
A enorme criatura esperava ele chegar até ela. A garota perto da floresta esperava por seu pai, o cavaleiro ensanguentado. Ele chegou até ela e se desculpou por tudo que fez de errado e agradeceu por todos os bons momentos que tiveram juntos. Desculpou-se por não ter salvado a mãe da garota e ela chorou. Beijou a testa dela e foi em direção a floresta, onde aguardava a criatura que o assistia atentamente. A garota continuou assistindo ele ir para a batalha, desarmado. Chorar, ela não conseguia parar. Uma grande dor ainda sentia e tinha quase certeza que sentiria outra.

Quando estava a alguns metros da criatura, percebeu que ela estava com algo na boca. A criatura cuspiu a cabeça de uma criança que havia comido. O coração do cavaleiro se amargurou e a raiva começou a subir-lhe para a cabeça. Removeu da cabeça o que restava de seu capacete e jogou ele na criatura. Errou a criatura, mas estava determinado: Iria matar a criatura a qualquer custo.
Pele escamosa e dura como pedra. Dentes afiados. Uma cauda com um enorme espinho na ponta, que se parecia mais com um chifre do que com outra coisa. Quadrúpede e também inteligente. Não seria fácil combater tal criatura!

Lembrou de quando enfrentou a besta de duas cabeças dos pântanos de Arcontenia. Era muito pior que essa criatura, mas ele teve ajuda, muita ajuda. Lembrou de quando conheceu sua falecida esposa pela primeira vez, de quando se casaram e de quando ela morreu. Lembrou do dia em que sua filha nasceu. Lembrou dos dias alegres com sua família. Lembrou das brigas com a família e com os vizinhos. Lembrou dos velhos e já falecidos amigos. Lembrou...
Uma enorme corrente de prata ele guardava na sola do calçado de metal. Era grande o suficiente para dar três voltas completas sobre sua cintura. Ganhou quando salvou a vida do rei quando uma fera atacou a cidade. Ele e mais dois amigos estavam passando na cidade a procura de algum emprego, quando avistaram a fera. Ela estava destroçando a cidade e estava adentrando no castelo. Com o intuito de que quando matassem a criatura e que receberiam uma recompensa por isso, cataram as primeiras armas que viram pela frente e correram para matar a criatura. Mataram-na, mas na batalha, um de seus amigos morreu pelas mãos da fera.

Esticou do braço até os dedos em direção a criatura. Ela o olhou de forma diferente, se perguntando no que ele faria. Ela se aproximou e cheirou sua mão. A mão do cavaleiro tremia e fedia a medo. Ele fechou a mão rapidamente e golpeou o focinho dela. Arrancou a corrente da bota de metal e acertou com ela na criatura. Um corte foi formado na face da criatura por causa da corrente. Ela saltou para traz e o olhou uma ultima vez. Simplesmente deu as costas e foi embora. A garota que assistiu tudo não entendeu nada. Ela correu até seu pai, o cavaleiro, e perguntou o que aconteceu.
O pai respondeu que havia re-vindicado seu território e a criatura entendeu isso, no final. Ele simplesmente mostrou que era tão perigoso quanto à própria criatura e ela aceitou isso. Na realidade, nem isso fez sentido para ele.
Lembrou-se dos bons tempos, sorriu e tudo acabou. A criatura veio do nada e o matou com um único golpe. Caiu no chão, um corpo agora vazio e sem vida. A criatura olhou para a garota encarando-a e a garota retribuiu.

A garota decidiu esquecer. Sabia que se lembrar das coisas também trazia dor. Então ela esqueceu. E nunca mais viu um mundo como era antes. E o cavaleiro? Morto, como ultimo símbolo de sua época. A criatura? Nunca mais foste vista. E a garota? É uma boa pergunta!”

terça-feira, 31 de maio de 2011

Uma Semana - Repostas parte 2

Uma Semana de Vida - Respostas - parte 2

Viviane:

Muitas coisas de errado, mas com responsabilidade (HAHAHA!). Na verdade não pensaria muito em responsa, mas ia querer passar o ultimo dia com as pessoas que mais Amo!

Carlos Ferrari:

Faria tudo igual. Não mudaria nada na minha rotina. Que... Tem pessoa que dependem de mim. Mesmo sabendo que eu iria... Pois, não tem como evitar, não tem com eu mudar isso.

Andréa Maffezzolli:

Nas ultimas 168 horas da minha existência falaria verdades, experimentaria sabores diferentes, pediria perdão... Rsss... Estou brincando, desde os 15 anos levo cada dia como se fosse o ultimo, logo qualquer momento é o momento de partir, e se fosse a ultima semana? Faria o que faço sempre que é o que mais me dá prazer. Ficar com meus filhos, ver filme, comer pipoca, escrever... Escrever... Escrever... , dormir juntinho, beijar, beijar muito, sentir o cheiro deles, e ficar assim em êxtase pleno, como se o tempo parasse e a existência fosse um simples respirar.

Letícia:

Apenas viveria cada instante, cada segundo. Demonstraria meu amor para aqueles que realmente amo.

Caroline Ponticelli:

Não mudaria minha rotina, nem deixaria de fazer o que faço, apenas deixaria de fazer planos para o futuro, e incrementaria tudo em minha vida. Pois a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro.

Arlene:

Eu prepararia meu lado espiritual.

Angelita:

Viveria os últimos dias sem medir as consequências que teriam as minhas atitudes(Viveria intensamente).

Rafael Vitor:

Viveria intensamente de uma ida de roubos até rachas clandestinas e faria muita festa.


Ainda tem mais!

Uma Semana - Repostas parte 1

"Se você descobrisse que tem apenas Uma Semana de vida, ignorando qual o problema que lhe estipula tal tempo restante, o que você faria nestes seus ultimos dias de Vida?"

Heitor Hernandez:

tentaria fazer algumas coisas e me isolaria

talvez eu me matasse antes do praso

Bruna Benetti:

me apegaria a Deus ... e passaria o resto dos meus dias em Toledo e me despedindo de todos!

Roger:

Sei lá

Por que tipo

Eu sou do tipo que odiaria fazer coisas ruins as pessoas pelo simples fato do medo de ser julgado pela minha conciencia... Ou seja: Sem assassinatos em massa... Apenas continuaria vivendo minha vida

Se eu fosse viajar para a algum lugar muito lindo

Eu entraria em depressão por causa disso

Pois mesmo estando num lugar lindo eu ficaria pensando mais ainda que vou morrer e que mesmo estando aqui, eu continuo morrendo

E isso não vai mudar

Se eu estivesse com meus amigos eu odiaria tambem, pois eu não quero que eles fiquem tristes só por que EU vou morrer

Por que porra eu não fiz nada de bom na minha existencia

E agora ainda faço as pessoas sofrerem pelo simples egoismo de querer ter alguem do meu lado

E se eu me suicidasse no primeiro dia? Pior... As pessoas ficariam pensando que eu sou um fraco, e não esse o tipo de pensamento que quero quando olharem para o meu tumulo.

E se eu ficasse com uma garota que eu amo? Que sentido teria? 1 semana? Mesmo? Até por que, eu nem conseguiria e se conseguisse seria 1 semana que eu passaria achando que ela merece muito mais do que eu, e tambem que merece muito mais do que uma semana com um falecido

Ou seja: não me resta escolha alem de não incomodar ninguem

E continuar

até morrer sozinho

Que no caso, eu me sentiria melhor, porem eu ja estaria morto desde a primeira semana sem estar morto

Vrow:

Eu estaria fazendo burradas

E aproveitando o resto de meus dias.

fazendo burradas.

Alberto:

"*Eu escreria um livro zobando da minha situação de nome : "com pé na cova." - A verba seria destinada ao armamento de rebeldes sirios para que joguem bombas nos EUA."

iria me isolar e escrever como se não houvesse amanhã até terminar esse livro

e o nome seria "Memórias de um pé na cova", na verdade

Guilherme:

eu iria procurar por um genio da lampada

e pedir mais dias

e É SERIO

mesmo que eu nao encontrassem

iria procurar por um


Em breve vou digitalizar as outras respostas, mas por hora são essas...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Uma Semana de Vida

"Se você descobrisse que tem apenas Uma Semana de vida, ignorando qual o problema que lhe estipula tal tempo restante, o que você faria nestes seus ultimos dias de Vida?"


É o que vou perguntar e ver algumas várias pessoas durante alguns dias. É um assunto interessante para se conversar sobre.Talvez até algumas histórias brotem disso tudo.

Será como uma espécie de pesquisa, mas de opiniões próprias e muitas serão bem interessantes até...

...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Silencio...


É um ponto para se discutir, mas como e
porque?
As Vezes ele é algo bom. As vezes é algo ruim...


Vejam o vídeo abaixo e discutam sobre!









Faz sentido? Me respondam!

sábado, 16 de abril de 2011

Seriedade? Amor? Sentimentos?

Seriedade? Amor? Sentimentos?

Tantas emoções, sentimentos, que lutam entre si dentro de mim. Boas emoções, más emoções, e tudo o que transparece em meu rosto é uma neutralidade, uma seriedade irritante e estúpida.

Às vezes sinto orgulho por conseguir conter tantos sentimentos, mas outras vezes sinto nojo de mim mesmo por simplesmente conte-las, e não mostrá-las. Algumas vezes demonstro uma amostra delas, mas é só isso, uma amostra, e então: Acaba-se novamente.

Queria estar feliz, queria sentir raiva, queria sentir medo, queria...

Parece que preciso de algo para me completar. Talvez não algo, mas sim alguém. Mas quem?

Nunca entrei em um relacionamento de afeto, um relacionamento amoroso, durante toda a minha vida. Acredito que seja por eu ter o pavor de conseguir conquistar a pessoa e depois decepcioná-la brutalmente por realizar um ato que nem eu mesmo consigo sequer imaginar.

Alguns homens dizem que todas as mulheres são iguais e várias mulheres dizem que todos os homens são iguais... Eu discordo dessas afirmações... Eu, por exemplo, gosto de algumas músicas de rock, Techno e o que mais? É mesmo, eu gosto muito de música clássica! E eu não vejo muitas pessoas que gostem tanto desse estilo de música!(E de fato, estou a escutar música clássica)

Esse estilo de música empurra meus sentimentos para frente para tentarem me acompanhar. Às vezes sinto que sou único, e em outras vezes me sinto como se fosse apenas mais uma pessoa que se sente sozinha dentre tantos seres vivos. Eu quero alguém que eu ame e que me ame pelo o que sou... Quando vou perceber essa pessoa? Amar para não ficar sozinho ou amar por amar... Bem... Amar por amar...

Tantas emoções, sentimentos, que lutam entre si dentro de mim. Fracas e fortes emoções...

terça-feira, 29 de março de 2011

1º Lenda

Produzi um conto. É bem curto este, mas espero que valha a pena...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Encontrei algo...

Enquanto "fuçava" nas inexploradas pastas do meu computador, onde eu só criava e salvava arquivos, mas nem me atrevia a olhar o que tinha lá tanto, encontrei um vídeo tenso que fiz um tempo atrás para o blog...

Veja abaixo o vídeo:

Por enquanto é só...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Acorde, o dia começou!

Acorde, o dia começou!

O Sol está irradiando uma bela luz hoje. A temperatura está agradável e tudo parece belo. Estamos dispostos para fazer qualquer coisa hoje.

Vamos lá! Trabalhar, estudar, ajudar, produzir, viver! Não temos mais tempo a perder! Vamos, mova-se! Deixe o passado para trás pelo menos por hoje, pois é um novo e grandioso dia que começa hoje!

Não importa se está acontecendo uma revolta, uma Guerra, uma catástrofe... O importante é fazermos o que podemos fazer por hoje. Faremos deste dia o melhor de todos. Marcaremos tudo o que faremos nele para que em outros dias como este, possamos fazer tudo melhor!

Cumprimentaremos nossos conhecidos, ajudaremos quem precisa, faremos nossas promessas, faremos nossos objetivos, lutaremos por nossos ideais, protegeremos nossas idéias, respeitaremos as idéias e conclusões dos outros, resistiremos a nossas tentações, uniremos a nós não só como um povo, mas como um ser só, combateremos a desigualdade, confiaremos no próximo e faremos do mundo um lugar melhor.

Fareis de hoje o melhor dos dias de nossas vidas! E quando o Sol se apagar, cairá à noite com seu grande espetáculo de estrelas irradiando no Universo e gritando: “Eu também existo”. Então voltaremos para nossas casas, voltaremos para nossas famílias e escreveremos o que fizemos hoje. E então dormiremos sonhando com o impossível, com nossos desejos e com um mundo melhor, cheio de respeito e igualdade.

E assim então, no dia seguinte, faremos deste dia o melhor dia de nossas vidas. Faremos todos os dias de nossas vidas os melhores dias de todas as vidas! Seguiremos neste ciclo até que nossas vidas acabem e no leito de morte diremos para nossos amigos, familiares e conhecidos: “Eu tive a melhor vida que alguém pode ter, e lhe digo isso”. Então contarás para todos o que fez para viveres tanto e tão feliz. Os outros farão o mesmo e contarão para todos que conhecem, e isso continuará até que no mundo não haja mais infelicidade.

Acorde, o dia começou!

De vez em quando nos sentimos inspirados e acabamos escrevendo algumas coisas 'loucas'...
Pois é... Eu estava no messeger teclando com um colega sobre histórias e essas coisas, até que eu me entusiasmei um pouco e falei um parágrafo 'meio' filosófico...

O conteúdo a seguir mostra o que estou tentando dizer:


Podemos nos imaginar num fim de mundo, mas sabemos no fundo que não saberíamos como sobreviveríamos realmente lá

podemos nos imaginar com heróis, vilões ou super "phodelões", mas sabemos no fundo que nunca seriamos assim

Podemos nos imaginar com uma outra vida. Mas é apenas uma história... Uma história para cativar as memórias, as emoções, nossas imaginações...

Podemos nos imaginar de outra forma... Mas não da forma que realmente somos. Pois se conseguíssemos isso, nossas histórias teriam fatos cruéis, insensatos, estranhos, verdadeiros, honestos e absurdos.

Podemos nos imaginar... Mas não podemos nos imaginar corretamente...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Crônica

As vezes temos uma idéia do nada, um certo sentimento e tentamos expressa-lo de alguma forma, geralmente por modo da escrita. É aqui que entra a Crônica! Trago-lhes aqui mais uma escrita simples... Apenas uma Crônica demonstrando o que ocorria sobre o momento em que eu escrevia a crônica do mesmo... Meio confuso, mas só lendo para entender:


"Pressa... Tentando terminá-lo rápido. Um trabalho inacabado sendo completado. Nervosismo... É o que sinto. Ofegante, tento terminá-lo. O suor escorre por minha testa, meu coração está cada vez mais rápido. As pálpebras começam a se abaixar como se houvessem pedras presas a elas. O sono pode ser forte, mas as motivações são maiores ainda. É como se minha vida dependesse deste trabalho.

Imaginá-lo? Não! Sentir a história? Sim! Tenho de usar os sentimentos para encaixar as partes que faltam neste trabalho. Mas também confuso, pensando em como vou escrevê-lo. Poesia? Poema? Não... Talvez uma crônica.

Alguns minutos para terminá-lo. Termino-o e começo a ficar aliviado. O cérebro finalmente começa há descansar um pouco. Estresse antes, mas não agora.

Serenidade? Talvez seja, talvez seja."

1º Poesia!

Sabem, na falta de ter o que postar e na vontade de fazer o mesmo, decidi colocar aqui uma poesia que fiz de trabalho de português... Não está lá essas coisas, mas deve dar para o 'gasto'...

Terra das Idéias

Minha terra tem aspectos

Que logo me faz pensar

As idéias que aqui eu tenho

Não são tão boas como as de meu lar


Nosso povo tem mais força

Nosso povo tem mais coragem

Mas este povo que é tão esperto

Não esquece a malandragem


Perdido nesta terra

Que tem idéias que não quer me dar

Minha terra tem aspectos

Que logo me faz pensar


Minha terra tem paz

Que aqui eu tento alcançar

Perdido nesta terra

Que tem idéias que não quer me dar

Minha terra tem aspectos

Que logo me faz pensar


Meu povo tem igualdade

Igualdade para falar

A liberdade que lá eu tenho

Dá-me vontade de sonhar

Sonhos que eu via

Sempre a se realizar

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tentando

'Yep', mais uma história para o fórum!
Desta vez, criei uma "tentativa" de uma história... Só lendo para entender o que estou tentando dizer:
http://neohistorys.forumeiro.net/t35-a-tentativa#100

NeoHistorys no youtube! Exato, vou fazer alguns vídeos para colocar no youtube sobre algumas coisas tensas...
E também com uma introdução super estranha:

Mais noticias serão postadas em breve se houver!
Adios friends!