Se ele existe, ele não se importa, ele cria, destrói; ele vaga ou é fixo. Ele é uma coisa, não um alguém.
Se não existe, o que se cria vem do nada. O nada é algo. Tudo é nada.
Não se tem como provar. Nossos fatos são mentiras e as mentiras são o que são.
Não sabemos e não conseguimos entender o certo.
Segundo Feuerbach, o mistério inerente a toda religião pode ser revelado invertendo-se a postura tradicional da teologia – ou seja, afirmando não ter sido Deus (abstrato) a criar o homem, mas o homem a criar Deus. Com efeito, na noção de Deus concretizam-se e projetam-se ideias de perfeição tipicamente humanas: Deus é onisciência, porque reconhecer e saber são valores imensamente apreciados pelo gênero humano; é amo, porque todos nos amamos e gostaríamos de amar mais; é justiça, porque essa é a virtude de que mais sentimos falta. Todas as qualidades do ser divino são qualificações do ser humano.
ResponderExcluirNicola, Ubaldo; Antologia Ilustrada de Filosofia: das origens a idade moderna. São Paulo, Editora Globo, 2005, p.367.
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