Mas que diante da negação, estes que o tenham dito tenham
se encolhido nas entranhas dos próprios corpos enquanto choves lágrimas de seus
tristes olhos. A vergonha nem vos passa pela mente, mas que ao perceberem
posteriormente preferem sentir a força das cordas em seus pescoços ou as marcas
de facas e balas. Preferem sentir a dor física a acordar e perceber que possuis
uma mente deturpada constantemente estraçalhada por aqueles que vos controlam
sem sequer notar ou com constante ignorar.
Por vezes me disseram: É apenas um sonho!
Mas que por milhões de vezes eu nunca sequer estive perto
de sonhar com tais fatos. Fatos que com um pensar básico poderia se avistar que
tudo o que tanto pensei poderias ter sido ou ainda ser possível. Tudo o que
dizem apenas por terem dado as costas para os seus sonhos mais queridos e
sensatos, destroçados pelas forças da realidade dos ignorantes que espalham sua
filosofia estúpida de ignorância, arrependimento e ira.
Por vezes que me humilharam...
Que um dia quem irá realmente rir será este eu. Pois em
teus berços a morrer, enquanto os ossos racham-se, a língua seca dentro de sua
boca, seus olhos se embaçam e escurecem. A humilhação verdadeira serás estar a
se sentir tão frágil no leito de morte, enquanto que teus inimigos riem de você
e vêem que o tempo se encarregou de vingar-vos.
E que por bilhões de vezes o mal tenha sido praticado sem
consequências. A vingança veio centenas de vezes, mas de formas desprezíveis e
igualmente tolas." - Do conto "O Treino das Almas Perdidas", Capítulo 2; prévia.
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