segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Juramento da Paciência e Tolerância
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Desilusões de Ilusões
Em frente ao espelho ele estava...
Via mais que seu reflexo.
Via sua própria alma.
Via as coisas de modo diferente.
Via tudo.
Em frente ao espelho ele estava.
Portal de lugares, do tempo e mais.
Portal da luz, da escuridão.
O reflexo de sua dor, seu prazer.
O reflexo de seu mundo.
Então, ele o tocou. Tocou a si mesmo pelo espelho. Percebeu que havia muito mais do que aquilo demonstrava, mais do que os olhos podem ver.
Arranhou o espelho com suas unhas. Sua mão foi sangrando e sua angustia aumentando.
Homem que buscava algo a mais do que sua vida estúpida. Algo dramático, extremo.
Ele quebrou o espelho...
Espelho que lhe mostrava a alma.
A alma corrompida. Cheia de desejos e idéias impuras.
O espelho mostrava mais, bem mais.
A mais nele do que os olhos podem ver.
Pelo espelho passava ganância.
Pelo espelho passava fé.
Pelo espelho passava deus.
A crença, os sentimentos, o poder... Tudo por ele.
O espelho era causa, era a solução, a reflexão do ser.
Era tudo e ao mesmo tempo era nada.
Talvez sua imagem seja simplesmente virtual, ou por trás de tudo, seja a real.
O espelho era a janela da alma, a porta do inferno, a escada para o céu.
Ele é decorativo, é uma arma, é um simples objeto.
Mas então foi quebrado.
Tudo o que já era ruim se tornou pior ainda.
As almas deixaram seus corpos, agora vazios.
A guerra tomou seus corações.
E o espelho...
Ele quebrou o espelho...
Os mundos se misturaram. O real e o virtual que era gerado de uma cópia do real.
Transformaram-se numa monstruosidade. A transparência e invisibilidade da alma se foram.
Tudo agora era visível. Os espelhos ficaram cinza, metálicos. Não havia mais reflexo no mundo.
Então tudo perdeu sua luz. Apenas escuridão.
Um vulcão entrou em erupção e o sol se apagou. O planeta esquentou por conta de seu núcleo alterado. Pedaços de Magma foram lançados aos céus do planeta inteiro e secaram. Por fim, o planeta estava com uma estrutura de magma como se fosse um casco.
O magma se aqueceu e luz transpareceu por todo o planeta. A vida nunca mais foi tão brilhante. Os olhos dos humanos e todas as criaturas vivas se adaptaram, e assim podiam-se ver todos os espectros da luz, das ondas...
Um único espelho sobrou, no final. Por ele poderia se vir com a simplicidade.
As almas retomaram aos corpos e mais fortes do que nunca.
Do mundo ao caos
Do caos ao mundo
Não mais duas coisas separadas
Mas sim uma única só
Uma verdade que segura tudo
Uma mentira que segura tudo
Nada é equilíbrio
Tudo é desestabilizado
Antes e depois
Pelo espelho ele via
Mas agora vê sem ele
Em frente ao espelho ele estava...
Continua essa desgraça aqui: http://neohistorys.forumeiro.net/t39-desilusoes-de-ilusoes
7 de Setembro
És tu, pátria amada
Tão idolatrada, salve, salve
De governo independente
Tão onipotente
Com diversidade populacional
Perante ao hino nacional
Tenho orgulho em ser brasileiro
E ao mesmo tempo, desespero
Nossas matas e florestas são um esplendor
Mas como impedir o desmatador?
Uma enorme diversidade de culturas
Mas tanto preconceito, tanto racismo
Futebol? Orgulho?
12 loucos correndo atrás de uma bola
Um país dentre tantos outros
Uma nação dentre tantas outras
Comemoramos o dia do nosso país
Mas não o do nosso planeta
Sinto orgulho em ser brasileiro
Assim como me orgulho em ser humano
Do mesmo modo em que me decepciono em ser ambos
Agora somo independentes
Somos prisioneiros não mais deles
Mas sim da liberdade
Só utilizarás tal texto se creditar esta poesia em meu nome, Raphael Horen.